quinta-feira, 10 de abril de 2014

Enchente rio Madeira: Porto Velho contabiliza prejuízo superior a R$ 1 bilhão

PORTO VELHO - O transbordamento do rio Madeira, que atingiu nesta quarta-feira (9) 19,53 metros, trouxe prejuízos calculados em R$ 1,029 bilhão para o município de Porto Velho, o mais castigado pela cheia histórica em Rondônia. ”Quando decretamos estado de calamidade no dia 27 de fevereiro a percepção do município de prejuízo na área pública era de R$ 101 milhões e na privada R$ 330 bilhões. Hoje, após reavaliação chegamos a um valor de prejuízo público de R$ 172 milhões e na privada R$ 857 milhões”, afirmou o secretário de planejamento municipal Jorge Elerrat.
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Cheia invadiu ruas, casas e prédios públicos públicos, em Porto Velho. Foto: Vanessa Moura/Portal Amazônia
De acordo com o secretário, o município tem o prazo de 90 dias após o estado de calamidade para apresentar relatório de reconstrução, ou seja prazo termina no fim de abril. A partir do documento que o município saberá qual apoio receberá do Governo Federal. ”Nesse período todo de enchente tivemos vários prédios afetados, uma série de residência alagadas e até submersas”, destaca Elerrat.
Reconstrução
O trabalho de reconstrução de lugares e prédios danificados pelas enchentes será realizado em ação conjunta das secretarias. ”Várias secretárias compõem oito câmaras que discutem o processo de reconstrução”, conta. O trabalho de reconstrução é feito em dois eixos: Social e estrutural.
No eixo estrutural, as temáticas estão divididas em quatro câmaras: Saúde, tanto os prédios atingidos quanto a funcionalidade; Educação, transporte, prédio e prejuízo ao Ano Letivo; Prédios públicos afetados e a recuperação das estradas vicinais e ruas e também a questão da construção de um muro de contenção.
O eixo social possui quatro câmaras de discussão com os seguintes temas: Habitação urbana, Empresas urbanas afetada pelas enchente; Habitação rural com foco no remanejamento de comunidades devido os próprios moradores não terem interesse em voltarem para as moradias e identificação de novas áreas para habitar; e a quarta câmara discute a revitalização da capacidade agrícola.
Medidas
De acordo com o prefeito de Porto Velho Mauro Nazif, o município não estava preparado para a enchente de proporções que ultrapassaram as marcas históricas. ”O que foi feito em Porto Velho foi com a ajuda de Deus. A questão de epidemias também não conseguimos ver isso. Neste primeiro momento eu vejo que a cidade se saiu muito bem, mesmo não tendo todo o preparo. Também somos gratos ao Governo Estadual e Federal que com suas forças tarefas nós ajudaram muito ”, disse.
A preocupação agora é com a reconstrução. ”Temos que olhar agora para frente, não podemos deixar as águas baixarem para depois começar a trabalhar. Por isso montamos a sala de reconstrução. Vamos ter que reconstruir os distritos e dar condição de sobrevivências a essas famílias”, garante.
FONTE.portalamazonia

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