sexta-feira, 19 de julho de 2013

Prorrogação de contrato com a Ábaco, de Nakamura, comprova que Sebastião Viana continua fiel a integrante do G-7

Prorrogação de contrato com a Ábaco, de Nakamura, comprova que Sebastião Viana continua fiel a integrante do G-7
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O contrato nº 4.11.210A entre a empresa Ábaco Engenharia, do empresário Sérgio Nakamura, e o Deracre recebeu seu sexto aditamento. A informação consta no Diário Oficial do Estado, edição desta quinta-feira, 18. O governo não informa o valor do contrato e do aditamento. Porém o que chama atenção é que o governador Sebastião Viana (PT) continua mantendo um suposto vínculo com os acusados do G-7.
Considerado um dos principais executores do Ruas do Povo, o empreiteiro Sérgio Nakamura tem uma extensa ficha na Justiça. Ele faz parte dos 15 empresários e secretários do governo do Acre que foram presos pela Polícia Federal durante a Operação G-7, suspeitos de crimes de formação de cartel, falsidade ideológica, corrupção ativa e passiva, formação de quadrilha, fraude à licitação e desvio de verbas públicas.
Sérgio Nakamura também é denunciado pelo Ministério Público Federal (MPF). Ele é acusado de chefiar um esquema de desvio de mais de R$ 22 milhões do Deracre. Na época, Nakamura era diretor do órgão, no governo de Jorge Viana (PT). O empresário também foi secretário de infraestrutura do ex-governador Binho Marques (PT).
No mês de março deste ano, Sérgio Nakamura teve os bens bloqueados pela Justiça Federal por uma ação cautelar movida pelo promotor Eduardo Henrique, do Ministério Público Federal do Acre.
No dia 13 de junho, Nakamura foi obrigado a depor na 2ª Vara do Fórum Criminal de Rio Branco por crime contra o meio ambiente. No caso ambiental, o empresário responde por omissão. 
O fato aconteceu em novembro de 2005, quando ele como diretor do Deracre deixou de fiscalizar a execução da obra urbanística do Parque do Tucumã, na lagoa de decantação do Universitário, local conhecido como Pinicão. Na época, todo o dejeto da lagoa foi despejado no igarapé Dias Martins, sem autorização dos órgãos ambientais, o que levou o Ministério Público a denunciar o fato à Justiça.
FONTE.ac24horas.com

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