sexta-feira, 14 de junho de 2013

21 municípios do Acre estão inadimplentes com a Eletrobras

Somente a capital, Rio Branco, não está em débito com a empresa. Em dezembro de 2012, os débitos chegavam a mais de R$ 7 milhões.
Dos 22 municípios do Acre, 21 estão inadimplentes com a Eletrobras. Apenas a capital, Rio Branco, não está em débito com a empresa. Os demais possuem dívidas que vêm sendo cobradas desde 2009. Só em dezembro do ano passado, os débitos somados chegavam a mais de R$ 7 milhões.

De acordo com o gerente geral da Eletrobrás Distribuição Acre, Roberto Monteiro, a empresa já buscou algumas alternativas, como o  parcelamento dos débitos. Mas, as dívidas que são grandes e antigas, até agora não foram pagas. "Esse débito é antigo. Remonta várias administrações. Só que chegou um momento em que a empresa não tem mais como suportar essas dívidas. Por isso é que a empresa vem tomando essas medidas, tentando recuperar essa inadimplência", explica.

A energia elétrica já chegou a ser cortada em alguns lugares, mas eles buscam uma negociação. "A solução de fato seria a negociação da dívida junto à concessionária. A administração está aberta à negociações. Nós enviamos cartas comunicando a existência dos débitos, chamando as prefeituras para fazer as negociações", disse.
Municípios inadimplentes podem ter nomes negativados
Os municípios inadimplentes podem ficar negativados no Cadastro Informativo de Crédito (Cadin) não quitado do setor público federal, dessa forma, eles não poderão receber nenhum recurso do governo. Conforme aconteceu com os municípios de Porto Walter e Rodrigues Alves. Porém, por uma decisão liminar, essas duas cidades agora terão seus nomes retirados do Cadin.

A Associação dos Municípios do Acre (AMAC) reuniu e avisou todos os prefeitos sobre essas consequências, mas cabe a eles tomarem as medidas que podem resolver a situação. "A associação convidou todos os prefeitos aqui em setembro de 2012 e 2010 também. Foram três reuniões que nós fizemos com os prefeitos para que eles sanassem essas dívidas. E a situação foi que eles estavam sem recursos e por isso, não puderam sanar", explicou Telma Chaves, assessora da Amac.
FONTE.G1

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